Durante esta terça-feira (17/10), as quatro unidades de Foz do Iguaçu (PEF I, PEF II, CPLN e CRES) estão com as movimentações suspensas. Ação foi deliberada pela categoria, e negociada pelo SINDARSPEN com o DEPEN, após um atentado sofrido na tarde de ontem por um agente da PEF II enquanto movimentava um preso do seguro .
Hoje, pela manhã, vários agentes das três equipes estiveram na porta da unidade protestando por mais segurança para os trabalhadores.
Ontem, direção do Sindicato acompanhou a vítima da agressão no Hospital Municipal de Foz (para onde ele foi levado pelo SIATE) e, em seguida, até a Delegacia de Homicídios da cidade, para onde foi levado o criminoso. Os agentes que testemunharam o crime também acompanharam a realização do boletim de ocorrência.
O advogado do SINDARSPEN em Foz, Dhiogo Anoiz, defendeu que o preso responda pelo crime de tentativa de homicídio triplamente qualificado – por ter sido contra um agente penitenciário, crime por motivo fútil e pela impossibilidade de defesa da vítima. “Se ele for enquadrado dessa forma, aumenta a pena que ele pode pegar no julgamento, além de se tornar um crime hediondo, aumentando o tempo para a progressão de regime”, defendeu o advogado.
Para a diretora do Sindicato em Foz, Vanderleia Leite, a punição ao preso com o rigor da lei é essencial para evitar o sentimento de impunidade na massa carcerária. “Um trabalhador foi agredido em serviço e nós não podemos deixar que isso fique impune”, colocou. O SINDARSPEN vai seguir prestando todo o auxílio necessário em defesa do agente.
Segundo a diretora da entidade, a equipe da Delegacia de Homicídios garantiu que as investigações do caso terão a maior celeridade possível. Hoje pela manhã, a Polícia Civil já esteve no local do crime fazendo a perícia.
A atuação do SINDARSPEN teve o apoio da União das Polícias do Brasil de Foz (UPB-Foz), por meio da presidente da entidade, Bibiana Orsi. A UPB Foz vai auxiliar da prestação da assistência psicológica ao agente que sofreu o atentado.
