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SINDARSPEN participa de reunião com representantes de todas as forças da segurança pública do Paraná.


24/07/2020


Estratégias de enfrentamento à retirada de direitos dos trabalhadores no Paraná foi  tema da reunião realizada nesta quinta, 24/07, na sede da  Associação dos Delegados de Polícia (ADEPOL). Além do SINDARSPEN, também participaram a Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Paraná - Assofepar, Associação da Vila Militar - AVM, Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos Inativos - AMAI, Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná - Sinpoapar, e Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná - Sinclapol

Durante a reunião foram  debatidos temas como Previdência, congelamento de direitos, tais como promoção e progressão, além de melhores condições de trabalho para os profissionais da segurança pública.

As entidades representativas dos trabalhadores da segurança pública querem negociar com o Governo do Paraná as possibilidades de enfrentamento à crise da pandemia do coronavírus,  sem que isso venha penalizar ainda mais estes servidores que estão na linha de frente dessa batalha e  merecem mais do que nunca serem amparados pelo Estado.

Como exemplo dos riscos de um trabalhador da segurança pública, uma pesquisa do departamento de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta que um policial penal tem 83,7% de chances de contrair o coronavírus durante sua jornada de trabalho. No Paraná já foram confirmadas mais de 100 casos positivos  de COVID19 entre servidores penitenciários.

Agora, as entidades se mobilizam para conversar com os deputados ligados à segurança pública e aguardam já para a próxima semana uma reunião.  O SINDARSPEN enviou ofícios nesta sexta feira, 24/07, aos deputados pedindo que não aprovem o projeto enviado pelo Governador Ratinho Jr por afetar diretamente direitos como a suspensão de promoções para mais de mil policiais penais que aguardam há mais de 12 anos.  “Além de suspender  as promoções,  o projeto suspende o reajuste de 1,5% que seria implementado no início de 2021. Em um momento como este que os servidores estão tendo mais gastos para se prevenir e também para trabalhar na linha de frente, o governo quer retirar mais direitos. Esperamos que os parlamentares lutem ao nosso lado por esta valorização”, defende Ricardo de Carvalho Miranda, presidente do SINDARSPEN.

 

Ofício enviado pelo SINDARSPEN aos deputados