A direção do SINDARSPEN se reuniu nesta quarta-feira (10) com a nova coordenadora Regional do Deppen em Curitiba, Juliana Heindyk Duarte, e com o novo diretor de Segurança Penitenciária do Departamento, Sidnei Geraldino, para tratar de algumas questões que vem sendo levantadas pela categoria. A principal delas é a jornada extraordinária.
Implantada em 2021, até o momento essa modalidade de trabalho ainda não foi ofertada a todos os policiais penais, o que vem gerando insatisfação em muitos servidores. O SINDARSPEN vem solicitando que o Deppen dê um tratamento isonômico e ofereça a possibilidade de fazer horas extras em todas as unidades e não apenas em algumas, como tem acontecido. “Embora a reunião tenha sido com a Coordenação Regional de Curitiba, essa é uma demanda que vem chegando de todas as regiões ao Sindicato”, explica a presidente do SINDARSPEN, Vanderleia Leite.
A coordenadora Regional e o diretor de Segurança se comprometeram em buscar fortalecer essa pauta junto ao Governo. No último dia 26, a questão da isonomia das jornadas extraordinária já havia sido tema de reunião do Sindicato com o diretor Geral da Casa Civil, Luciano Borges. Após aquele encontro, o protocolo (18.772.276-4) foi enviado para o Comitê de Política Salarial do governo.
Mulheres policiais penais – Outra questão abordada na reunião foi quanto à possibilidade da criação de um comitê que possa debater, no âmbito do Deppen, sobre as condições de trabalho das mulheres da Polícia Penal no Paraná.
A ideia levada pelo SINDARSPEN é que haja um comitê permanente com a participação de representantes do Sindicato e do Deppen para discutir questões específicas das servidoras, como, por exemplo, estrutura física que respeite as diferentes necessidades de gênero feminino, igualdade de oportunidades e uma política para as servidoras lactantes e que retornam de licença-maternidade.
“Juliana é a primeira mulher a ocupar uma Coordenação Regional do Deppen e apresentamos a sugestão do Comitê a ela por sabermos que entenderá a necessidade de debatermos essas questões”, defendeu Vanderleia.