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SINDARSPEN lança campanha de combate ao assédio moral

Além de alertar para as práticas abusivas, a campanha tem o objetivo de encorajar os servidores a denunciar sempre que forem vítimas de assédio. O auxílio aos filiados que enfrentam esse tipo de problema é uma das frentes de atuação do SINDARSPEN.
22/02/2021


Assédio moral: combata, denuncie! Esse é o tema da campanha que o Sindicato dos Policiais Penais do Paraná está lançando para buscar combater a prática do assédio moral no sistema penitenciário.

Além de alertar para as práticas abusivas, a campanha tem o objetivo de encorajar os servidores a denunciar sempre que forem vítimas desse tipo de comportamento.

Cartazes com exemplos de assédio moral e informações sobre os canais de denúncia estão sendo distribuídos nas unidades penais. As peças de comunicação também serão divulgadas nas redes sociais, assim como vídeos com orientações jurídicas de como proceder em caso desse tipo perseguição.

“Tem crescido cada vez mais o número de servidores procurando o sindicato para denunciar esse tipo de comportamento de suas chefias. Há muitas formas de perseguir um trabalhador e a gente precisa estar atento e combater essas práticas”, explica o presidente do SINDARSPEN, Ricardo Miranda.

O auxílio aos servidores que enfrentam esse tipo de problema é uma das frentes de atuação do SINDARSPEN. “A pessoa assediada, muitas vezes, fica tão perturbada naquela condição que não sabe nem como agir para fazer a denúncia. Nesses casos, procurar o Sindicato para as devidas orientações é o melhor caminho”, orienta Miranda.

O que é assédio moral?

O assédio moral é a repetitiva exposição de trabalhadores (as) a situações humilhantes e constrangedoras durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. São mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e sem simetria.

Alguns exemplos:

- Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares;
- Troca de equipe ou posto de trabalho com o objetivo de isolar o (a) servidor (a);
- Transferência sem justificativa para coagir;
- Críticas sem fundamento a tudo que o (a) trabalhador (a) faz;
- Impedir o (a) servidor (a) de se expressar e não explicar o porquê;
- Culpabilizar ou responsabilizar a vítima publicamente, podendo os comentários de sua suposta incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar;
-  Desestabilizar emocional e profissionalmente o (a) servidor (a), abalando a autoconfiança da vítima e o interesse pelo trabalho
- Abertura de processo administrativo disciplinar ou sindicância sem que o (a)  servidor (a) tenha cometido infração administrativa;
- Ameaça com uma avaliação negativa no estágio probatório; 
- Sobrecarregar o (a) servidor (a) com múltiplas tarefas em prazos impossíveis de cumprimento; 
- No caso das mulheres, usar de argumentos machistas para desqualificar a servidora.

Como denunciar:

As denúncias podem ser feitas diretamente nos canais disponibilizados pelo governo.
Pode ser pela internet (Clique aqui) ou pelo telefone 0800-041-1113.

Você também pode procurar o SINDARSPEN para auxiá-lo. Nossos contatos são 0800-645-1311 / sindarspen@gmail.com